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a. Doidas, doidas, doidas andam as galinhas... para pôr o ovo lá no buraquinho...
b. Todos os patinhos sabem bem nadar... sabem bem nadar... cabeça para baixo, rabinho para o ar...
c. O Manel tinha uma bola... mas por falta de atenção... lá deixou ele ir a bola... entre os dentes de um cão!
Contextualizar aqui.
As meninas mãe babada e mama e pedro acertaram nos palpites. Muito bem!
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A Laura adora cantorias. Não é segredo que cá em casa sempre se cantou muito desde que ela nasceu. No infantário estão todo o dia com a aparelhagem ligada e ouvem aquelas canções infantis que todos nós conhecemos. Cá em casa, para além da cana rachada da mãe - o pai é mais comedido -, também não faltam CD´s para a pequenada.
O que acontece é que a Laura, neste momento, morre de amores por 3 canções em particular - para não falar do Noddy e dos Parabéns no Panda -, e tem uma forma muito peculiar de as pedir. Vejam se adivinham quais as músicas, que desvenderei o mistério noutro post a ser publicado amanhã:
a. mãos no ar, com abanar de pulsos para a esquerda e a direita, e a dizer Dôdas, dôdas...
b. dedo em riste e a dizer Pato, pato...
c. dedo em riste e a dizer Bola, bola...
Duas pistas - a a. tem coreografia, a b. nada tem a ver com arroz do dito e a c. não é de Berlim! Vejam lá se adivinham quais os discos pedidos...
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Neste primeiro Carnaval a sério - leia-se, com fatiota e tudo e tudo e tudo - a Laura foi a abelhinha mestra mais fofa e querida que alguma vez habitou a colmeia. Foi vestida para a escolinha na sexta-feira, apesar da sala de um ano não participar ainda no desfile. Juntaram-se-lhe uma Minie super querida e uma série de outros bichanos. Diga-se que, nestas idades, o mais prático são mesmo os fatos inteiros, com fecho e "cabeça" a condizer... Eles ficam compostos e confortáveis.
A Laura achou logo piada quando viu a fatiota pela primeira vez. Quando a experimentou foi o delírio. Na sexta-feira, se a coisa nem começou muito bem - quando fomos ao café, antes de a levar ao infantário, assustou-se muito com um príncipe que lá estava e tive literalmente uma abelha (aninhada) à perna -, parece que acabou muito bem, com um mini desfile dentro do recinto do infantário que contou com a participação entusiasmada dos mais pequeninos que não tiveram ainda ordem de soltura pelas ruas da vila. Todos se aguentaram até à hora da sesta, altura em que despiram as farpelas.
Na manhã de sexta-feira ainda tive tempo de fazer um filminho muito rápido, mas esqueci-me das fotografias!! Espero hoje à noite - jantar de Carnaval na casa da madrinha - e durante o dia de amanhã fazer a respectiva reportagem fotográfica. Pode ser que depois vos deixe espreitar...
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... são quatro! Para além da Laura, há a considerar outros três, todos diferentes, todos especiais, todos "meus". A saber (do mais velho para o mais novo):
. Pedro - quase a fazer 24 meses - no dia 2 de Março - filho de prima, afilhado. Adora tocar guitarra e fá-lo com uma pose de profissional. Consta que já começou a fazer serenatas às meninas do infantário... Rapaz de poucas falas, apresenta uma desenvoltura física que impressiona. Ele corre, salta, chuta, sobe, desce desde os 12 meses como gente grande! Tem uma farta e linda cabeleira que delicia as meninas e é um doce... meigo, calmo e pachorrento, então a ver o estilo?!
. Mariana - sobrinha mais velha da parte do meu irmão, tem mais dois meses que a Laura - a caminho dos 22, portanto, - e é um furação!!!!!!! Sempre revelou muita força e genica em termos físicos e desenvolveu essa parte muito cedo. É "rija", conhecem o género? Compacta! A Mariana é uma criança muito impulsiva e geniosa. Adora a prima Laura, claro, mas às vezes é bruta com ela - empurra, puxa cabelo, tira-lhe brinquedos, dá encontrões, é ciumenta... A Laura, que é uma paz d´alma, está agora a aprender a defender-se da Manhanha, que ela também adora. É linda, com os seus caracolinhos a dar a dar, e muito alegre. Está a surpreender todos na forma como lida com o mano. Dado o seu feitiozinho, temia-se que ficasse enciumada e tratasse mal o bebé, mas não, é meiguinha e muito pretectora. Boa, Mariana!
. Diogo - o meu benjamin, com vinte e poucos dias, irmão da Mariana e futuro afilhado. O que dizer do Diogo? É voltar atrás no tempo e recordar o princípio da maternidade... É olhar para a Laura e pensar que o tempo não perdoa e passa demasiado depressa... É um bebé calmo, que adora a maminha, a caminha e pouco mais. Nasceu com um cabelinho muito composto e escuro e está crescer a olhos vistos. Estou ansiosa por o ver em acção com as meninas. Ele é que as vai pôr na ordem!
Resta explicar que a Laura, a Mariana e o Diogo vão ser criados como irmãos, já que eu e o meu irmão vivemos a 5 minutos e há muito contacto entre nós. Infelizmente, a relação com o Pedro não é tão assídua, mas não pretendo ser madrinha desnaturada! No que depender de mim, haverá sempre motivos para encontros e visitas!
Do lado do Zé vamos ter outro sobrinho em breve, lá para Maio. Desse lado da família já sou tia 9 vezes e tia-avó duas - o Zé é o mais novo de 5 irmãos.
É caso para dizer - Venham a mim as criancinhas... dos outros!! Como vêem, eu e a Laura estamos bem servidas. Vai ser fantástico acompanhar o crescimento desta cachopada toda!
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No banho.
- Onde está o braço?
- Aquiiii!!!! - responde a Laura, mexendo o braço esquerdo.
- Onde está a barriga?
- Aquiiiiiiiii!! - diz, batendo na barriguita.
- E o pipi?
- Aquiiiii!!! - explica, tocando no seu pipi.
- E a pilinha? - pergunto eu, usando a palavra pela primeira vez e pensando que ela a desconhece.
- Guiiiiiiiii!!! (Guilherme, amiguinho da escola)
- (Ai!) O Gui tem pilinha?
- Timm!!!
- Onde?
- Aquiiii!!! - e aponta para o sítio certo...
No quarto.
A Laura tem dois anjinhos, um dado pela avó e outro por uma amiga. Estão ambos numa prateleira e é normal a Laura pedi-los para lhes dar beijinhos e fazer festinhas - sim, continua com essa mania.
- Anjo - pede.
Dou-lhe um.
- Ot´o - pede, apontando.
Dou-lhe o outro.
Pega em ambos, um em cada mão, levanta-as e grita:
- Doisssssssssssss!
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Tem sido assim:
. Sexta-feira – entrei na escola às 10 horas e cheguei a casa às 21 horas e 16 minutos;
. Segunda-feira – entrei na escola às 8 horas e cheguei a casa às 21 horas e 6 minutos;
. Terça-Feira – entrei na escola às 8 horas, saí às 13.35, para ter de regressar às 18 horas e 30 minutos. Horário previsto de chegada a casa – após as 21 horas...
Estou cansada e com muitas saudades da minha menina!!! Raios os partam!!!
... que no dia 14 de Fevereiro de 2009 a Laura fez, pela primeira vez, xixi no trono-penico e sem fita nenhuma, enquanto via o Nonononnny. Não fez o resto, como é costume àquela hora - de manhã, depois do leitinho - porque só fez a parte sólida da coisa - vulgo cocó - à noite. Posto isto declaro, com toda a solenidade, que está oficialmente aberta a época de treinos para o desfralde!
:o)))))
Recordação que a Laura trouxe da escolinha na sexta-feira e aberta só no dia 14 de Fevereiro...
Neste dia de São Valentim,
um bom presente p´ra te dar,
eram todos os planetas
e as ondas do mar...
Neste dia de São Valentim,
um bom presente p´ra te dar,
eram as estrelas do céu
e o sol a raiar...
Neste dia de São Valentim,
nada disto te posso dar,
a não ser o meu coração,
que vive p´ra te amar!
Claro que a participação da Laura foi mínima - os deditos no envelope e o coração pintado por ela -, mas foi tão bom receber esta carta!
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Pronto, confesso! Gosto de ir ao Macdonald´s quando se proporciona, sozinha, sem vozes discordantes - que as há! - que me massacrem com palestres contra a fast food e afins. Há qualquer coisa de libertador em comer literalmente com as mãos e com os cotovelos em cima da mesa, sem ter receio de ser julgada pelo vizinho da mesa ao lado por estar a abusar dos molhos ou das batatas fritas. Não é hábito que queira transmitir à Laura, mas pronto, eu gosto!
Portanto, ontem fui almoçar um Happy Meal - aquilo que normalmente como no Macdonald´s. Como é normal, trouxe para casa a lembrança que faz parte do pack. Nem lhe dei atenção, meti na mala e pronto.
Em casa, à hora de jantar, lembrei-me daquilo e tirei o tal brinquedo da mala. Ainda vinha embalado. Tratava-se de duas peças que encaixavam e que se tornavam num boneco muito engraçado, achinesado, preto e vermelho. Como a base era arredondada, parecia um sempre-em-pé. Lembrei-me remotamente de ver aquele boneco na televisão ou em mochilas. O nome da criatura? Nem me passava pela cabeça qual fosse. Dei-o à Laura. Claro que adorou e revirou aquilo não sei quantas vezes, montando e desmontando as duas peças que encaixavam, ao mesmo tempo que repetia incessantemente qualquer coisa como puca. Puca para aqui, puca para ali e eu sem perceber o que ela tentava dizer. Entretanto reparei que, junto com o boneco, vinham uns autocolantes pequeninos. Reproduziam a dita figura em várias posições e com várias expressões. No meio deles, um saltou-me à vista. Estava desfeito o mistério. Tinha diante de mim o Pucca!!!! Um dos autocolantes referia esse nome.
O espanto foi grande! De onde é que a Laura conhece o Pucca - que eu própria só conhecia muito vagamente - e como é que o identificou logo pelo nome? A rapariga fixa tudo! Senti-me orgulhosa da minha menina - claro! -, mas um bocado agastada comigo mesma. Então, uma miúda de 19 meses anda mais actualizada que eu?! Não pode!!!
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