Ontem, levei a Laura ao ginásio. Foi lá que alguém se saiu com esta:
- Olha, é tão bonita! Deve sair ao pai!
rsrsrsrsrsrs
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Chegaram!! Amanhã já é toda minha e até dia 31 de Agosto! Isto é que vai ser tirar a barriguinha de misérias da minha princesa! Para o final do dia de amanhã temos agendado um lanchinho com os nossos amigos Gui e Mi e as respectivas mamãs. Boa!
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... a época balnear salgada! Depois de entorse, papeira e outros contratempos, eis-nos no nosso primeiro dia de praia! Foi no sábado, em Sesimbra, a nossa praia de eleição. Foi assim:
(fotos removidas)
A Laura portou-se muito bem, ainda que o mar não faça propriamente as suas delícias... Estamos preparados para os dias de Laura!
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Ora bem, o meu post anterior originou outro post aqui. O meu esclarecimento ao que as siglas significam surgiu também aqui. Se não se importam, faço minhas as sábias palavras da Lina e escuso-me de acrescentar o que quer que seja. Está tudo escrito...
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Aqui suspira-se pelos dias de Laura. Enquanto não chegam, arrasto-me em tarefas chatas de final de ano que incluem uma Auto-Avaliação que me está a dar a volta à cabeça. Vejam se entendem - tenho de evidenciar por A mais B que cumpri o expresso no PCT das turmas, no PAA da escola e do PEE do Agrupamento, interligando a minha prática com as quatro dimensões do ensino e respectivos descritores! Socorro!
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No lote de presentes mais ou menos previsíveis que a Laura ganhou no aniversário, surgiram alguns muito originais e que têm sido pretexto para alguns momentos de diversão pura. Hoje, o destaque vai para o conjunto t´shirt com estampa+canetas-para-pintar-a-dita, cortesia dos nossos queridos amigos Cláudia, Pedro e Leonor. Tinha de partilhar com todos o momento em que nos dedicámos a esta divertida e inédita tarefa. Ora vejam:
(fotos removidas)
E assim se faz uma criança feliz e se proporcionam momentos de criatividade e magia! Obrigada ao trio Gonçalves!
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No sábado fomos ao pediatra e levámos as ecografias que a Laura fez no hospital, bem como um relatório que lhe foi directamente endereçado. O médico concluiu que o internamento foi uma decisão acertada e perfeitamente de acordo com o diagnóstico descrito no relatório e comprovado pelas ecografias. E eu a pensar que tinha sido excesso de zelo! Ainda bem que a infecção não evoluiu negativamente, é que isso poderia efectivamente ter acontecido, segundo o pediatra... Antes assim! Já passou. Amanhã volta à escola e a normalidade foi retomada ainda no fim-de-semana - sábado, festa de aniversário, domingo, passeio e almoço na terra do avô materno.
De resto, está óptima e recomenda-se. Fizemos a revisão dos 4 anos e aproveitei para marcar outras consultas - oftalmologia e medicina dentária. Fica tudo visto e revisto antes das férias!
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... quando penso que há situações que me ultrapassam e que a felicidade da minha filha vai muito além do amor, educação e protecção da mãe, do pai e de todos aqueles que a amam. Só me resta esperar que a vida lhe sorria a maior parte das vezes e que ela encontre, em nós e nos nossos ensinamentos, a luz para a alumiar nos caminhos mais sinuosos e escuros...
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Nada se compara à situação de ouvir uma médica dizer que a nossa filha requer vigilância e que, por isso, é aconselhável o internamento... nada! Até domingo desconhecia este medo, esta impotência, esta fragilidade que se apodera de nós. O esforço para manter a compostura é tremendo, evitar o choro é complicado, mas há que aparentar calma. Consegui-o não sei bem como, nem uma lágrima derramei, mas só eu sei o rebuliço que aqui ia dentro. O mais difícil foi mesmo quando lhe foi dito que iria ficar no hospital e começou a chorar que queria ir para casa... Confortei-a, acalmei-a e acarinhei-a o mais que pude, mas só me apetecia chorar e gritar...
Tudo começou com uma ida às urgências. No sábado teve uma ponta de febre que persistiu no domingo, desta feita aliada a um inchaço na zona da orelha/pescoço. O meu primeiro pensamento foi mesmo para a papeira e não me enganei. Depois de horas intermináveis nas urgências - uma médica apenas para uma sala cheia - e análises ao sangue, foi feito o diagnóstico - Parotidite, vulgo papeira, e Trismus associado. O internamento foi originado por este último que consiste numa constrição intensa das maxilas devida à contractura permanente dos músculos mastigadores, que torna difícil a abertura a boca. O inchaço dos ganglios inspirava algum cuidado e necessitava de vigilância, pelo que demos entrada no final de domingo com a indicação de que ficaria, pelo menos, 48 horas a antibiótico e sob vigilância. Deixei-a a ser instalada com o pai e vim a casa preparar um malote com roupas e artigos de higiene para ambas, sem esquecer alguns brinquedos e livros para ela se entreter durante o internamento. Quando regressei para junto dela encontrei-a bem mais calma e conformada, a comer a sopinha.
O tempo que lá estivemos acabou por passar depressa. Estivemos as duas num quarto só para nós devido ao perigo de contágio. A Laura esteve bem, sempre entretida com as coisinhas dela. Foi muito cooperante com as enfermeiras e as médicas que entravam constantemente no quarto para a examinar ou controlar o soro e a medicação através de uma catéter que lhe foi feito na mão esquerda. Comeu menos mal - a comida, não sendo nada de especial, também não era muito má - e dormiu bem as duas noites. Nunca se queixou de dor, apesar de a estarem sempre a apalpar aqui e ali. O único desconforto era mesmo o catéter, mas até a isso se habituou bem. Quando queria ir à casa de banho iamos com aquela geringonça atrás, qual trela a puxar um cãozinho, o que vale é que a casa de banho ficava mesmo ali, porta com porta.
Eu tive direito a um cadeirão que, à noite, servia de cama - ficava completamente na horizontal. Não fiquei mal, aliás, até uma cadeira servia, eu queria era ficar com ela fosse em que condições fosse. Dormi menos mal as duas noites, apesar do corpo ficar meio dorido... Tomei banho os dois dias na casa de banho destinada aos acompanhantes e orientei-me com a fruta, yogurts e bolachas que levei de casa, para além daquilo que o meu marido me ia trazendo, principalmente sandes e salgados.
Na segunda-feira fez uma ecografia e na terça o inchaço diminuiu drasticamente. À hora de almoço, a médica deu-nos a boa nova - tiveram a reavaliar a evolução do estado da Laura e do inchaço nos ganglios e recomendou alta nesse mesmo instante. Que alívio! Estava certa que só sairíamos na quarta, aliás, sempre nos deram esse prazo, mas terça-feira fomos liberadas.
Agora temos que ficar em casa o resto da semana, o tempo necessário para a papeira passar completamente e poder voltar à escola. Anda aqui à minha volta bem disposta e a pôr-me a sala em alvoroço com as traquitanas dela.O inchaço desapareceu quase completamente e há que tomar o antibiótico religiosamente de 12 em 12 horas até domingo. O susto passou! A ordem está reposta!
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... de um internamento inesperado e relâmpago da Laura no Hospital de Vila Franca de Xira, devido a uma doença clássica que julguei extinta - papeira! Mais pormenores quando o alívio de estar novamente em casa me deixar pôr as ideias em ordem.
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