Reprodução de uma conversa entre mim e o Super-Gui - 5 anos e pico, muita genica, perspicácia, uma fonte inesgotável de energia!!! A conversa decorreu na presença de uma Laura curiosa e divertida que não disse ai nem ui, limitou-se a ouvir... Mãe Nádia, põe os olhos nisto e diz-me o que achas...
Eu - Gui, queres ser meu genro?
Gui - O que é isso?
Eu - Não sabes mesmo?
Gui - Eu acho que sei, não é para eu ser uma espécie de criado, empregado teu...? (é que não era mal pensado, Super-Gui!)
Eu - Nãooooooooo!!! Queres ser ou não?
Gui - Diz o que é...
Eu - Então, és meu genro se namorares/casares com a minha filha...
(Laura dá uma risadinha nervosa)
Gui - (pensativo) Não, não quero!
Eu - Porquê, não gostas da Laura?!
Gui - Quantos anos tem ela?
Eu - 3 anos.
Gui - Eu tenho 5, não pode ser...
Eu - Porquê?!
Gui - Porque assim eu sou mais velho e morro primeiro e ela fica sozinha...
Ponto um - dei-lhe exemplos de casais em que o homem é mais velho, mas insistiu na conversa. Fazes ideia de onde virá esta ideia já tão presente da morte e da solidão de quem fica...? Que conversa de gente crescida, pá!
Ponto dois - Nádia, há esperança! Não é por a Laura ser chata, nem sequer por melgá-lo como se não houvesse amanhã, por não saber jogar às escondidas ou fazer batota no jogo da memória, tudo se resume à idade, um pormenor que se vai esbatendo com o passar do tempo... Ah, e não falou da Marta! Comadre, eles chegam lá!
:o))