Foi mais uma grande noite onde reinou a boa disposição, o convívio e os apertões de uma multidão - quase! - em fúria. Fiquem-se com algumas soltas:
- Debbie Harry, a Blondie com mais de sessenta anos, surpreendeu pela excelente condição física e artística. Foi muito bom recordar os êxitos de outrora e ouvir os novos temas que surpreendem pela originalidade e virtuosismo dos intérpretes - que bons são os músicos que a acompanham!
- os Coldplay estiveram em alta! Esperei por este concerto durante anos e só me senti defraudada na curta hora e meia de duração... Soube-me a pouco, mas é o preço a pagar pelas actuações em festivais. De resto, que voz, que presença, que simpatia, que simplicidade... Fantásticos e memoráveis! Seja pela excelência das composições - grandes letras, grandes melodias -, seja pela qualidade dos músicos, foi em grande!
- os apertos, senhores, os apertos! 50 mil pessoas é muita coisa. Estávamos relativamente perto do palco e o espaço foi curto para estarmos à vontade. Os nossos movimentos estiveram mais ou menos condicionados por jovens que se mexiam freneticamente sem olhar em redor. Raistapartisse para a energia dos putos! Na verdade, a nossa energia é que já não é o que era... Que dor de pernas e de rins e de tudo, mas que sorriso de orelha a orelha no final!
- destaque ainda para a viagem de comboio sem pagar - alguém compreende aquelas máquinas?! - e a viagem de regresso de autocarro da Carris - aos anos que não andávamos! A Companhia foi excelente, sempre em alta! Obrigada Pal, Nádia, Zé Manel, Helena, Pedro e Rita por fazerem deste um evento ainda mais especial. Com vocês tudo teve outro sabor!
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