Pois é, este fim-de-semana é de festa!! No sábado, dia 2 de Maio, vai ser o duplo baptizado dos meus dois sobrinhos queridos, a Mariana (faz dois aninhos nesse dia) e o meu afilhado Diogo (3 meses e alguns dias).
Como madrinha vou ter algum protagonismo, enfim. A toilett aqui das duas meninas está escolhida. Impõe-se um dia Primaveril e com uma temperatura amena!!! Pleaseeeee!!!
O Diogo vem de um internamento hospitalar de vários dias, entre Vila Franca de Xira e o Hospital da Estefânia.Teve uma espécie de tremuras nos bracitos que assustaram e levaram ao internamento Felizmente, depois de muitos exames e análises, nenhum problema foi detectado. Quase uma semana de massacre com 3 mesitos e pouco! Meu pequenino! Não se sabe o que foi - mais uma daquelas viroses XPTO que aparecem e desaparecem como por magia. De qualquer maneira, em vésperas de festa, foi um grande susto que deixou todos apreensivos e preocupados, mas que já passou!
Vou embonecar a Laura para o dia, claro está! Vestidinho, casaquinho curto... tudo muito simples, mas muito airoso. Pode ser que depois vos mostre...
Depois conto-vos tudo, ok? Bom fim de semanaaaaaa!!!
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Com um simples alguidar e uma dúzia de molas, a brincadeira é total!!
Têm sido 22 meses de pura alegria e magia. Obrigada, meu amor...
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... iniciei oficialmente a Laura nestas coisas dos cabelos e afins, levando-a à cabeleireira oficial do reino - que é como quem diz da mãe dela! - para cortar as pontinhas do seu cabelo que insiste em crescer devagarinho e tão fino que até faz confusão!
Não correu mal. Quando entrámos, a Dona Maria dos Ganchos - como carinhosamente a chamo - fez uma festa!! Já lhe tinha dito que a minha menina estava a precisar de um corte... Durante os cumprimentos a Laura esteve sempre meio pasma a olhar para aquilo tudo, mas só começou na choradeira quando a coloquei de pé em cima da cadeira - sugestão da especialista - e a envolvi com uma daquelas fantásticas capas que nos protegem dos cabelos que vamos perdendo. Claro que a capa a cobria toda e claro que ela não achou piada nenhuma àquilo. A cabeleireira, prevenida, logo arranjou uns objectos que lhe passou para as mãos, na esperança de a distrair e começou, a medo, a cortar as pontinhas. A Laura não desarmou nem diminuiu a intensidade do choro. Não se debatia muito, o que já não foi mau! A determinada altura sentei-me na cadeira - nova sugestão da especialista, que começava a dar sinais de desespero - e coloquei-a ao meu colo. Aí serenou rapidamente e permitiu que o resto do corte fosse feito na santa paz do Senhor. Dizia a Dona Maria dos Ganchos que é fundamental que eles não desgostem da primeira vez, porque isso ditará a disposição com que virão no futuro. Parece-me que não se terá criado ali nenhum trauma. No final, a Laura até sorriu ligeiramente e fez adeus com a mãozita...
O mau disto tudo??? É que a minha menina parece, cada vez mais, um rapazito!!!! As pontas foram cortadas, o cabelo pode vir até mais forte e começar a crescer mais rápido, mas está curto!!!! Bem, quer dizer... curto já ele era... e fino... e pronto... Ficamos assim...
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A última da Laura, repetida até à exaustão e a torto e a direito:
- O comando é meu!!!!
Medooooooooooooo!!
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Finalmente a Laura começou a usar bibe no infantário! É algo discutível em determinados aspectos, mas tem uma vantagem que me faz esquecer tudo o resto - menos roupa para lavar e passar (espero!!). Hoje lá foi, pela primeira vez, com o dito vestido... e não me parece ter desgostado!
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ADENDA - Ok, obrigada pelos esclarecimentos, queridas-amigas-mais-experientes-e-assim. Afinal a roupa vai continuar a ser em quantidades industriais para lavar e passar - raistapartisse -, mas pronto, poupa-se naquelas nódoas tramadas que as fazem durar pouco. Aleluia na mesma!
... é ver a minha Laura pequenina com a minha Laura grande - bisavó de 88 anos. Observar a forma como as duas interagem é das coisas mais comoventes e fantásticas que tenho tido oportunidade de testemunhar. A minha bisavó mora mesmo aqui ao lado, com os meus pais, e o contacto entre ambas é diário. A minha filhota trata-a carinhosamente por Avó Bisa, mas reconhece-a igualmente pelo nome, que sabe ser o mesmo que o seu. A Bisa Laura é, muitas vezes, a companheira das brincadeiras, uma vez que é a pessoa que está mais disponível para ela lá em casa.
Adoro vê-las a ler um livro ou a brincar com os bebés ao faz de conta. E quando a Laura pega na mão da Bisa para a levar para aqui ou ali? E quando lhe diz Senta aqui , fazendo o gesto com a mãozinha para se sentar no chão ou nos degraus das escadas? E a Bisa, coitada, a dizer que não pode! Do que ela tem mais pena é de não ter força física para pegar nos bisnetos - agora tem 3 mesmo ao lado! - e fazer com eles aquelas coisas todas para que a solicitam.
Para os mais pequeninos, os avós e bisavós são referências e sinónimo de aconchego e conforto. Para os mais velhos as crianças são a alegria reencontrada, depois dos filhos criados e de uma vida intensa, mas que parece ter estagnado e já nada ter para oferecer. Para a minha bisavó Laura, estes foram os três melhores presentes que podia receber em final de vida. Quando olha a minha Laura toda ela sorri e a forma como os seus olhos brilham não enganam - a alegria de poder partilhar com ela os últimos anos da sua vida é inquestionável.
Só desejo que a minha avó esteja por cá ainda alguns anos, pelo menos os suficientes para a Laura poder ficar com recordações dela, daquela de quem herdou o nome e com quem brinca muitoooooo!
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CORRECÇÂO - AGORA É QUE REPAREI QUE DISSE, POR DUAS VEZES, QUE SE TRATAVA DA MINHA BISAVÓ. CLARO QUE SE TRATA DA MINHA AVÓ MATERNA, BISAVÓ DA LAURA. PEÇO DESCULPAS PELO LAPSO - se é que alguém reparou nele...
Pois. Temos um caso bicudo e comprovadíssimo de aversão... ao pediatra! A Laura entra em histeria completa quando está perante o Sr. Doutor que, não sendo o mais afável dos homens - que não é! -, me parece competente e preocupado. Mas vamos aos pormenores...
O pediatra tem sido sempre o mesmo desde que a Laura nasceu. Maioritariamente as consultas têm coincidido com a rotina, ou seja, as tradicionais consultas dos meses x e y, aparte uma ou outra situação mais pontual que exige a ida ao médico. O interessante nisto tudo - e assustador, como poderão constatar a seguir! - é que a aversão da Laura tem aumentado exponencialmente. Ora leiam lá!
. quando bebé, choramingava na altura em que o médico pegava nela, a pesava, media e examinava - tudo normal!
. depois passou para a fase de chorar quando a começávamos a despir, antecipando o que vinha a seguir. Ok, até aqui tudo bem...
. a determinada altura começou a chorar assim que entrava no consultório, só parando quando saía. O choro começou então a ser acompanhado por movimentos do corpo que tornavam complicada e difícil a missão de a examinar ou fazer o que quer que fosse... Pois, começou o drama...
. certa vez, mais recentemente, começou a chorar quando viu passar o médico ao longe - sim, ao longe! - pois ainda estávamos na sala de espera. Não se calou mais até ao final da consulta... Ai, meu Deus!
. na última consulta aconteceu o impensável. Ainda no carro - sim, no carro!!! - ao entrarmos no bairro onde fica o consultório, começou a chorar compulsivamente e não se calou mais!! Quer dizer, apercebeu-se para onde ia e pronto... berreiro! O assustador é que ela chora como se lhe estivessem a tirar um bocado. É um choro incontrolável e histérico que assusta pela violência e aflição que transmite. No consultório, é complicado despi-la, pesá-la, examiná-la, enfim, é tudo complicado porque ela se debate como se estivesse a a lutar pela vida... Nem as nossas palavras e gestos a acalmam, nem os brinquedos que o médico lá tem, nada!
O médico lá nos vai dizendo que é normal, que o choro dela lhe dá muitas indicações, blá, blá, blá... Pois, Sr. Doutor, mas é aflitivo! Só me questiono sobre o que se seguirá. Se agora a ladainha já começa no carro... Há sugestões aí desse lado?! Ah, só um pormenor, o médico nem sequer usa bata...
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Será possível que aos 22 meses as crianças já tenham os melhores amigos, aqueles por quem sentem mais carinho, com quem brincam mais e de quem têm mais saudades durante ausências parte a parte? Eu diria que é pouco provável, se não tivesse o exemplo da minha filhota.
Ontem de manhã, ao deixá-la no infantário, assisti a uma manifestação fantástica de afecto por parte de outra criança relativamente à Laura. Quando entramos no edifício passamos por uma enorme parede envidraçada do chão ao tecto que dá directamente para a salinha da Laura. Antes de entrarmos é costume pararmos e olharmos lá para dentro. A entrada processa-se por dentro do edifício. Pois ontem, quando por ali passámos de manhã, os amiguinhos viram-na chegar e a Bea - Beatriz - saltou literalmente da cadeirinha onde estava sentada, entretida com um desenho, e começou a gritar de contentamente dizendo Laula, Laula, Laula! e apontando para nós. Foi até ao vidro com o mais doce dos sorrisos e depois correu para a porta, onde nos fez uma recepção magnífica. A Laura, assim que a viu naqueles preparos começou a dizer Bea, Bea, Bea e praticamente cairam nos braços uma da outra. Uma delícia! A auxiliar confirmou aquilo que eu já sabia - as duas adoram-se!
A verdade é que o nome Bea está sempre na boca da Laura. Quando fala dos amiguinhos e das educadoras - o que acontece frequentemente -, o nome da Bea encabeça sempre a lista. Quando se ausenta alguns dias do infantário é notório que sente mesmo a falta dela pela forma como se lhe refere. Depois da semana que passámos no Algarve, a Laura regressou na expectativa de reencontrar todos, especialmente a Bea. Acontece que a menina não foi na segunda-feira, só na terça. A educadora disse-me que ela passou toda a segunda-feira a perguntar por ela...
Delicia-me ver que a minha filhota já consegue criar laços tão fortes com crianças da sua idade. Como seres sociais que somos, o desenvolvimento dos afectos e das relações interpesssoais fazem parte integrante e é desejável que se comecem a construir desde cedo. Palpita-me que este pode ser o início de uma daquelas amizades que nos acompanham durante toda a infância...e até toda a vida, quem sabe!
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... de uma semana FANTÁSTICA! Desde o tempo, que foi amiguinho, até à Laura, que esteve maravilhosa, tudo se conjugou na perfeição. Decidi que o melhor era fazer uma apanhado dos momentos mais dignos de registo. Vamos lá!!
. as tardes na praia foram óptimas! A temperatura nunca esteve assim muito alta, houve sempre um ventinho, mas esteve suficientemente agradável para disfrutar da praia, ainda que com contenção e alguma roupa em cima, claro. Apesar de alguns afoitos - principalmente estrangeiros -, andámos sempre os três de calções e t´shirt. A Laura esteve sempre bem protegida com boné e protector solar.
. os jantares e almoços com a madrinha e os nossos amigos que vivem em Albufeira. A minha querida comadre esteve por lá de segunda a quinta. Ainda estivemos juntas algumas vezes. Em Albufeira vivem a Ana e o Alexandre com a sua gata Cleo - diminutivo carinhoso de Cleopatra - e o Rafael. Aconteceram encontros e momentos muito agradáveis de amena cavaqueira. Como só nos vemos de vez em quando, há sempre muito o que contar. A Laura esteve sempre bem e não estranhou ninguém!
. a gata Cleo fez as delícias da Laura. Pouco habituada a crianças, fugiu sempre que pôde das insistentes investidas da minha menina, que não desistia de a querer tocar e ver. Claro que tudo colminou numa assanhadela da Cleo que acabou com uns arranhões - coisa de pouca monta - na mão da Laura. O engraçado foi a reacção dela. Primeiro choramingou, mais de susto que de dor, depois disse insistentemente Pica, pica, pica e, por fim, disse que a Cleo era dôda, fez o gesto na cabeça e disse que merecia tau, tau, fazendo o gesto de bater no rabo. Só visto...
. a Laura comeu sempre bem e dormiu optimamente. Não estranhou nada o apartamento e ambientou-se lindamente, quer ao local, quer à mudança de hábitos/horários. Basta dizer que dormia sempre a sesta depois de almoço, como está habituada, e nem o facto de eu estar, nessa altura, a mexer em panelas e pratos a incomodava. Enquanto eu fazia o almoço, almoçávamos e arrumava a cozinha, ela dormia. Resta dizer que, tratando-se de um T0, a cozinha está no mesmo espaço do quarto/sala... De noite, deitava-se um pouco mais tarde, mas dormia as 8 horinhas - mínimo! - sem pestanejar sequer, seguidinhas!
. fizemos alguns passeios a outras localidades. Fomos visitar a Quinta Pedagógica de Portimão, que a Laura adorou! Vi uma reportagem na televião na semana anterior e decidimos ver se dávamos com o local. Foi um achado!! É um espaço fantástico, muito bem cuidado, que acolhe visitas de infantários e escolas, mas também de particulares. Não se paga nada, imaginem! A Laura delirou com as galinhas, os patos, os pombos, os cavalos, o burro, a vaca, o boi, o vitelinho, os coelhos, os porcos e os leitões, enfim... Bichos são uma paixão antiga e vê-los ali, ao vivo e a cores, deixaram-na deliciada.
. agora a Laura tem uma nova paixão - o parque infantil! Adora o escoguega e o baloiço, em que já anda sozinha. Foi no escoguega precisamente que se deu a primeira queda aparatosa e que deixou marca - uma grande nódoa negra numa das faces. Estava a fugir de mim, que a atacava qual paparazzi com a máquina fotográfica, quando deu um passo a mais e caiu pelas escadas abaixo. O pai não teve tempo de a apanhar... Chorou baba e ranho e ficou um pouco fragilizada na hora, mas depressa passou. Não ganhou medo ao escoguega - felizmente! - e, apesar de ainda estar negro, vai passar completamente e sem deixar marca, uma vez que não chegou a fazer nenhum golpe. Enfim, foi a primeira de várias, estou a preparar-me para isso...
Muito mais haveria para contar, mas o post já vai longo! Resta dizer que a Laura é daquelas crianças fantásticas que se podem levar de férias e que se portam lindamente, quer em público, quer em casa. É altura de começar a pensar em férias no estrangeiro, quem sabe! A minha menina passou no teste, definitivamente está apta!!!
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