É incontornável... O anúncio - quase, quase curta-metragem! - do Pingo Doce anda nas bocas do mundo e na doce voz da Laura. Agora passa a vida a cantar o refrão...
- Pingo Doce, venha cá!
Será a isto que chamam o poder da publicidade?! Lembra-me qualquer coisa...
Aproveito para informar que a varicela já era... Ficaram as borbulhas com as crostas por cair - ainda vai demorar uns diazitos - e uma Laura radiante por poder voltar à escola. Está reposta a ordem!!
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Nova moda da pequena dona dos meus sorrisos... A menina utiliza o Pois com destreza de gente grande. Alguma explicação que esteja a ser dada é ouvida atentamente e rematada, por ela, com um pois com algumas variantes - pois é, pois não, pois ´tá e por aí adiante... Bem sei que há adultos que usam e abusam do vocábulo, qual tique linguístico, e isso até me irrita ligeiramente. A questão é que esses adultos dizem pois à falta de algo melhor para dizer, como bengalita para a falta de assunto... Ora, à Laura assunto não lhe falta - é uma papagaia deliciosa - e o pois sai-lhe com tal graça e propriedade que de irritante não tem nada...
Entretanto, a varicela está a despedir-se. Amanhã vamos ao pediatra em busca da desejada alta. 10 dias enclausurada em casa é obra, mas ela portou-se à altura e nunca demonstrou aborrecimento ou irritabilidade. A minha Laura é assim. Pois... fantástica!!
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... aos que agora chegam, pela primeira vez, sejam bem vindos. Entrem, sentem-se, vasculhem, leiam, passem à frente, comentem, enfim... sintam-se à vontade para tudo!
... aos que nos acompanham desde sempre, um bem-haja do tamanho do mundo. Tem sido muito bom partilhar os meus sorrisos com todos.
Á equipa do SAPO, obrigada por mais um destaque - acho que já lhes perdi a conta!
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Este post é especial e está em projecto há muito tempo. Não tinha a certeza se devia tornar esta situação pública ou se a queria tornar pública... Com o consentimento do meu irmão e cunhada, dou-vos a conhecer a história do meu herói pequenino, o meu sobrinho/afilhado Diogo, à beira de completar 11 meses de idade.
Não me vou alongar em pormenores mais técnicos que não domino nem compreendo, mas interessa explicar que há cerca de dois meses o Diogo teve um problema respiratório grave que o levou de urgência à Estefânia. Aí teve de estar ventilado e só com o auxílio da máquina conseguiu sobreviver. Foi durante esse período que se descobriu que o Diogo sofre do Sindrome de Leigh, uma doença rara e ainda sem cura. Trata-se de uma doença metabólica que afecta a parte do cérebro que controla os nosso movimentos, entre outras coisas. O Diogo passou dois meses internado e foi submetido a todo o tipo de exames e análises que se possam imaginar. O que aquele bebé tem sido sacrificado! O meu irmão/cunhada, durante esse tempo, só se encontravam à sexta-feira à noite e durante o fim-de-semana, uma vez que alternavam os dias/noites que passavam na Estefânia. E depois existe também a Mariana, a mana mais velha do Diogo e que tem mais dois meses que a Laura... Complicado...
Entretanto, e contrariando as expectativas dos médicos e o próprio percurso clínico que a doença indiciaria à partida, o Diogo tem reagido muito bem! Começou a tomar uma medicação que lhe parece estar a dar o que ele precisa, para além de estar a crescer e a desenvolver a olhos vistos.
Recebeu alta no dia 1 de Dezembro. Estive sem o ver os dois meses que esteve internado - inicialmente estava numa zona restrita e interdita a visitas e depois passou para a enfermaria, mas as visitas foram canceladas devido à gripe A. Só sosseguei quando o segurei ao colo e lhe senti o peso... e como pesa, o meu pequenino! Está lindo! Cresceu em comprimento, tem uma carinha redonda e está pesado. Não fosse aquela mangueirinha - perdoem-me, não me ocorre o termo técnico - que traz com ele e por onde recebe a medicação e alguma alimentação e dir-se-ia uma criança saudável.
Estão a ser feitas deligências no sentido de conhecer o melhor possível a doença e as suas repercussões futuras. Foram enviadas cópias de todos os resultados de exames e análises para o Brasil, onde temos muita família e um primo que está a tirar Medicina na área da Neurologia e que vai apresentar o caso aos seus professores. Também estão a ser enveredados esforços no sentido de levar o caso a um Hospital em Toronto, onde se encontram os maiores especialistas na matéria - também temos família naquela cidade canadiana. Enfim... Está a iniciar-se uma cruzada que, espero, tenha um desfecho feliz.
Entretanto, por cá, os médicos continuam impressionados com a reacção positiva do Diogo à medicação e à forma como tem evoluido. Para a semana começa a ter fisioterapia diária, indispensável ao seu desenvolvimento e fortalecimento motor. Semanalmente é visitado, em casa, por uma equipa de enfermeiros da Estefânia. Por agora ficará com o pai e a mãe - vão estar de férias -, mas depois ficará a cargo da minha mãe.
... e agora há que amar e apoiar esta criança em todas as circunstâncias que rodearem a sua vida. O lema é Viver um dia de cada vez. A doença existe, não tem cura, é rara, mas a nossa esperança é que o Diogo se torne um caso de estudo pela reacção positiva que ele tem dado, seja pela medicação que está a tomar, seja por alguma característica dele que ajude a contrariar os sintomas da própria doença. Haja esperança, já que AMOR não lhe falta.
Aproveito para dar a conhecer o blog criado pelo meu irmão. É dedicado ao nosso pequenino herói e à sua força imensa. Podem visitá-lo e deixar uma palavra de alento. Sempre ajuda a suportar os dias menos bons...É um valente, o meu Diogo Silvestre!!!
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Ponto de situação:
. a borbulhagem continua a aparecer a bom ritmo - tadinha da minha pequenina, parece um bicho;
. a temperatura vacila entre a normalidade e os 38 e qualquer coisa e é facilmente controlável com ben-u-ron dado com intervalo de, pelo menos, 6 horas. A médica que nos atendeu no hospital disse-me que não se deve utilizar o Brufen para baixar a febre porque, tendo outras propriedades para além de antipirético, pode camuflar outras sintomas. Explicou que não há mal nenhum em dar ben-u-ron de seis em seis horas se a febre o justificar;
. os banhos de Maizena têm sido um sucesso - a Laura acha graça à água branquinha e realmente não tem tido quase comichão nenhuma, pelo menos ainda não a incomoda;
. continua a comer menos mal e a dormir bem;
. a disposição tem estado em alta, felizmente. Fica um pouco mais murcha quando está com febre, mas logo arrebita;
. já tive de lhe arranjar uns jogos extras - puzzles, principalmente -, uma vez que já faz todos os que aqui tem de olhos fechados e precisa de novos desafios para os dias que se avizinham em casa.
E é isto. A partir de hoje fica com a avó o tempo que eu estiver na escola. No restante está por minha conta. Acho que vou contratá-la para me ajudar a corrigir testes... Pago-lhe com chupa-chupas... ou talvez não...
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As pintinhas chegaram por cá no domingo de manhã. Depois de almoço rumámos ao Hospital para ouvirmos o que já sabiamos - varicela. Vim de lá com umas gotas para dar à Laura três vezes ao dia e com a recomendação dos afamados banhos de farinha Maizena - quando são os próprios pediatras a recomendarem, porque não? Na altura em que estou a escrever o post ainda não experimentámos, mas depressa vos darei pormenores.
A Laura passou o domingo muito bem disposta e sem sintomas de má disposição, dor ou desconforto. Teve uma pontinha de frebre durante a tarde, mas nada de especial. Quando lhe explicámos que as borbulhas que tinha no corpo eram uma doença e que teria de ficar em casa uns 8 a 10 dias sem ir à escola e sem contactar com os primos, não pareceu ficar muito contrariada. Aprendeu a dizer Varicela enquanto o diabo esfregou um olho e não se cansa de repetir a palavra. Hoje ficará com o pai e a partir de quarta com os avós.
Espero que as borbulhitas não venham a causar muito desconforto e comichão. Aguardando...
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Esta foi uma passeata meio improvisada, lembrei-me dela a meio da manhã de sábado e em boa hora o fiz. O papá concordou, pegámos na avó Glória e na prima Mariana e lá fomos em alegre romaria, depois de um almoço em família.
A tarde esteve cinzenta, mas aguentou-se sem chuva. Como fomos mais ou menos cedo - chegámos antes das 15 horas - evitámos alguma da confusão que se instalou mais tarde. Eu até sou um pouco - muito! - alérgica a estas coisas que arrastam multidões, mas pronto, por ela, tudo!
Se os sete euros pagos, por adulto, não me convenceram, o recinto menos ainda. Adoro Óbidos, a Vila, mas achei o resto muito pobrezinho. Provavelmente criei expectativas demasiado elevadas ou talvez o meu olhar crítico de adulto me tenha "toldado" a visão, mas não achei a Vila Natal nada de especial - o espaço é exíguo para tanta coisa e tanta gente.
As meninas portaram-se lindamente, tendo em conta que não dormiram a sesta do costume e andaram sempre a pé, nada de carrinhos de passeio! Infelizmente nem uma nem outra gosta de ver os animadores de rua - homens/mulheres com aquelas farpelas de bichos, duendes, bonecos de neve e outros que tais -, pelo que aqui e ali houve choro e caras escondidas nos nossos casacos... A Laura só dizia - Tenho medo! e a prima, que não lhe quis ficar atrás, medo tinha. Que dupla!
Na hora do Pai Natal foi aquilo que se temia - nem uma nem outra se quiseram sentar com o senhor e o melhor que consegui foi o que a foto documenta, uma Laura em pânico, agarrada a mim como se não houvesse amanhã! A Mariana nem deixou que a avó se aproximasse com ela...
De qualquer maneira, valeu pela alegria das meninas - tirando os momentos de crise motivados por aquilo que já sabemos - e o olhar encantado com que observavam tudo.
Aqui fica a colagem, à laia de foto-reportagem.
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Data - hoje de manhã
Local - carro
Contexto - trajecto para o infantário
Intervenientes - uma Laura distraída, a falar sozinha, e uma mãe condutora/ouvinte atenta
- Eu sou princesa, a Mariana (prima) é princesa, a avó é princesa, a Maria (prima) é princesa e a mãe... (pausa, com uma mãe expectante e a suster a respiração a olhar pelo espelho retrovisor)... a mãe é rainha!!
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... está tudo em ordem:
- a árvore de Natal já lá está no cantinho. Este ano tivemos ajuda efectiva e entusiasmada da Laura, a quem incumbi de colocar os efeitos na parte mais baixa da árvore. A tarefa foi realizada com muito zelo e empenho e foram feitas as recomendações do costume - para manusear com cuidado e, preferencialmente, sem tirar da árvore. Momento solene foi mesmo o acender das luzes...
- o presépio lá está no cantinho da lareira e com ele o regresso a mais uma tradição Natalícia - a Laura, todos os dias, beija cada um dos elementos do Presépio. A adoração por Jesus parece continuar em alta...
- as prendas de Natal estão praticamente feitas. Ontem chegou o meu pacote da UNICEF com as prendinhas todas direitinhas e aguardo ansiosamente outra encomenda que vem daqui... Obrigada Joaninha!
- eu ando atulhada de trabalho e com uma preguiça descomunal - quando, finalmente, me sento para supostamente descontrair... durmo!
- tenho tentado não falhar no Ginásio - a semana passada foi a pior de sempre, com apenas duas idas! -, mas a coisa não promete ser fácil nas próximas semanas...
E pronto... Prometo que, assim que passe esta fase meia estranha que deambula entre a preguiça de mexer uma tecla que seja e a falta de tempo, me dedicarei mais afincadamente aqui ao cantinho. Prometo!
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