... daquele dia em que cheguei à escola e a Laura estava apenas com a camisola interior e com o bibe por cima? Justificação - Aqui a escola está sempre aquecida, mãe, não deve trazer roupa de cima muito quente! Olha, boa, vou comprar só camisolas interiores daquelas fofinhas, que tal? Várias cores, com desenhos diferentes para variar e combinar com os casacos quentinhos! Bahhhhhhhhhhh!
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Mais um sucesso junto das minhas crianças. Correu muito bem, gostaram e andaram de metro e tudo! Como tinha previsto, a mãe não fez falta nenhuma, ela é que fez à mãe, mas pronto, isso é outra conversa... Fica a reportagem fotográfica possível do espectáculo de dia 27 de Novembro, 11 da manhã, Campo Pequeno...
(foto removida)
Ah, já agora comunico que, na próxima sexta-feira, sou eu que vou ao Campo Pequeno assistir ao concerto de James na companhia das minhas estimanas queridas e do nosso co-piloto Zé Manel. Saudades de uma saída nossa, meninas! E que bom saber que a minha filha está a seguir as pegadas da mãe nestas coisas dos espectáculos e tal e coiso. Para já, está na forja uma ida ao teatro em Janeiro...! Teatro Infantil na Malaposta, vale a pena espreitar o programa.
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... e a mãe também. É amanhã e, mais uma vez, estou de castigo para mais uma sessão de trabalho da formação iniciada há 15 dias, paga por mim, exigida pelo Ministério e frequentada em horário pós-laboral - sábados! A Laura vai com o pai e com um grupo que inclui crianças e graúdos. Vai correr bem, vai ser divertido, provavelmente nem vai sentir a falta da mãe, mas eu vou sentir falta dela, do ambiente, dos amigos, do convívio e das cantorias... Se isto soa a queixume é porque o é... Estou farta que outros sejam donos do meu tempo. Farta!
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... daquele dia em que, no carro, depois de a ter ido buscar à escola, dei com ela sem meias? Procurei-as na mochila e fui encontrá-las num saquinho, ensopadas. À pergunta - O que aconteceu, Laura? respondeu com um - Despi-as quando estava na cama e mordi-as que me arrepiou e enojou! No dia seguinte confirmei com a educadora, foi mesmo assim! Bilhaaaaccccc, Laura!
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... chega-se a toda a parte! Hoje de manhã, a caminho da escola:
- Papá, quero um chapéu com dois buracos.
- Para quê, Laura?
- Para se verem os dois ganchos, claro!
Nota da mãe - é notória a aversão aos ditos, mas hoje conseguiu a proeza de levar dois... e de trazer os mesmos dois! Fantástico!
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... quero um secador de purpurinas!
Nota da mãe - Este ano, fora de questão... Aquilo parece-me muito complicado de gerir, é para pôr nas bonecas ou nelas?! No way!
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... um monstro de farinha que vivia lá em cima, nas alturas, numa grande nuvem branca e fofa. Normalmente acordava bem disposto e risota, mas naquele dia tinha acordado mal disposto, rabujento e rezingão, insuportável! Sim, porque até os monstros têm dias menos bons! Ora, toda a gente sabe que quando os monstros estão virados do avesso só fazem disparates atrás de disparates. Imaginem que, naquela manhã, ele escolheu o maior saco de farinha que tinha na nuvem, abriu-o, virou-o ao contrário e deixou que o seu conteúdo se espalhasse pelo céu e voasse em direcção à terra.
Quando, pouco depois, a Laura olhou pela primeira vez para a rua ao sairmos de manhã, para a escola, sorriu espantada e incrédula, ao mesmo tempo que disse:
- É farinha, mamã!
Estava uma manhã de nevoeiro cerrado!
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Nota da mãe - a história foi inventada no percurso que fizemos de carro até à escola, com a ajuda dela e a partir da ideia fantástica de que o nevoeiro é farinha. Não deixo escapar a oportunidade de dar asas à nossa criatividade desta forma, adoro...
- É farinha, mamã!
Pergunta - o que é que, aos olhos da Laura, se assemelha a farinha? A resposta traz uma história de brinde... Deixem palpites!
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... encerrámos, em definitivo, o assunto ballet, sem grandes dramas, mas com a certeza que a Laura não é fácil de levar, nada fácil - não quis ir. O que me faz confusão é que continua a fazer os pés de palhaço e os pés de bailarina na perfeição, em picos de pés é a mais linda das borboletas, enrola e desenrola como o caracol e é a mais graciosa das bonecas de corda. Bolas, Laura!
... e na sexta-feira rumei a Odivelas e lanchei com as estimanas. Foi um encontro combinado do pé para a mão e teve, por isso, um gostinho especial. Esta coisa do improviso sempre resultou em cheio entre nós, verdade?!
A estimana Pal vinha de uma empreitada desagradável de que dá conta aqui e a estimana Nádia recebeu-nos em sua casa de sorriso aberto, já que os braços estavam ocupados a segurar o querido Santiago, que completa um mês no próximo dia 18. O papá Romano também esteve presente e ainda fizemos uma surpresa ao super-mano-mais-velho-Gui quando o fomos buscar à escola. Tive uma breve, mas elucidativa conversa com ele sobre a Laura e os acontecimentos dos últimos dias, nomeadamente o facto de estar de castigo e as razões que o motivaram. Segundo ele, deveria "perdê-la" num centro comercial - traduzindo por miúdos, deixá-la lá de forma deliberada e planeada -, ir para casa e arranjar outro bebé na barriga. Por outro lado, mandou-lhe o seguinte recado: Não gosto da Laura porque ela não faz ginástica! Implacável, o pequeno! Eheheheh
Gostei muito de as rever, já estava com saudades de ambas. O pequeno é uma ternura e não esconde já algumas - muitas! - semelhanças com o mano mais velho. Mais um para os eventos, as jantaradas e as passeatas, a família vai crescendo! Para já, as estimanas têm, no dia 3 de Dezembro, James no Campo Pequeno. As crianças ficam com os papás... e que bem que ficam!
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