Sabendo da predileção da Laura por estas coisas de príncipes e princesas, resolvi gravar parte da cerimónia do casamento de Kate e William que consegui acompanhar de manhã, em directo. Este acontecimento já antes tinha sido tema de conversa cá em casa, sendo a Laura esclarecida relativamente aos títulos ostentados pelos protagonistas - príncipe e princesa de verdade!!! Há coisa de uma hora chegámos a casa e coloquei a gravação. Comentários da Laura:
- vestido ma-ra-vi-lho-so!
- ela é um bocadinho bonita, mas ele é um bocadinho feio!
- ... e o beijo na boca?
- ... aquelas meninas pequeninas também são noivas?
- ... e o beijo na boca?
- ... por que é que ela está a rir?
- ... e o beijo na boca?
- ... o príncipe é careca!
- ... e o beijo na boca?
Registe-se que gravei parte da cerimónia na igreja, mais propriamente o início - entrada de Kate, procissão com o pai rumo ao altar, chegada ao pé de William e parte da cerimónia, nada do tão ansiado beijo na boca. Para rematar, sai-se com esta:
- ... quando eu casar com o meu Gui Pinto vou-lhe dar logo muitos beijinhos na boca!
Ora toma... princesa, mas pouco cumpridora dos rituais!
:o))
Vou presentear-me, no meu 40º aniversário, com algo especial e para a vida...
:o))
Passou-se em Loriga - Serra da Estrela -, entre as abertas que a chuva permitiu na sexta-feira/sábado e o sol tímido dos restantes dias. Aqui ficam algumas soltas sobre o fim-de-semana:
- o clima de devoção religiosa impressiona, com a população a crescer imenso nestes dias e a participar activamente nas cerimónias religiosas que aconteceram diariamente;
- as brincadeiras da Laura com a prima Maria e a amiguinha Sara. Desta vez andou desencontrada do Super-Gui que, imagine-se, foi até apóstolo activo no cerimonial da lavagem dos pés, na missa de sexta-feira - ou seria na de sábado? Depois, ainda houve um imprevisto nada agradável - queda da avó paterna do Gui que a levou ao hospital - que inviabilizou a presença dos Romanos no lanche-convívio patrocinado pela nossa Nanda. Nádia, para a próxima há que acertar melhor as agendas da canalha e assegurar que nada de mal aconteça com ninguém!
- os avós, os tios, os primos, enfim, o frenesim dos beijinhos e do "Estás tão crescida e bonita" a que ela sempre respondeu à altura. Mais expansiva ou mais tímida, mas sempre simpática e agradável - minha rica filha que se porta tão bem!
- o Minilor, café de eleição lá do burgo, que entra em revolução quando a miudagem lá se junta. Haja paciência! Eu não tenho muita e custa-me vê-la naqueles preparos, mas ali não tenho hipóteses, é literalmente remar contra a maré! É deixá-la!
- o domingo da visita Pascal, da comunhão em família, dos sinos a anunciar "Andai, andai, andai que o padre já lá vai", do beijar da cruz, do saltitar de casa em casa, do vinho do Porto, das amêndoas e das talasas, do bolo negro e de mármore, do lanchinho em casa da Nanda e do Joca - que belos petiscos! -, das conversas e combinações, das fotografias, enfim... um dia maravilhoso que culminou, lá para as 19 horas, com o arco-íris mais definido e maravilhoso que já alguma vez vi!
E foi assim!
:o))
Vou-vos poupar à descrição minuciosa da Operação Ovos da Páscoa, apenas farei a contextualização. A ideia veio daqui e eu, sendo muito esforçada, algo criativa, mas nada prendada, pensei que fosse uma boa ideia para nos entreter nesta semana em que a Laura tem estado comigo em casa - férias! Fomos às compras e optei por ovos de esferovite, dada a idade da Laura e tendo em conta que se tratava de uma primeira experiência. Nem sei que vos diga, aposta ganha!! A tarefa ocupou-nos durante 3 tardes - decorreu em fases diferentes e durante uns 45 minutos de cada vez, para não aborrecer e cansar. O resultado final são três lindas cestinhas com ovos pintados pela Laura e que têm como destino os avós paternos, os maternos e o tio/padrinho. Para a madrinha Mimi faremos depois... Aqui fica a reportagem possível!
A artista em acção!
O empenho, a alegria e a criatividade foram uma constante...
O resultado final!
Valeu a pena trazer a escola para casa... Valeu a pena partilhar com ela estes momentos de pura diversão e criatividade... Valeu a pena vê-la encantada com o resultado final e ansiando o momento da entrega dos presentes. Valeu tanto a pena! Obrigada pela ideia, C.
Amanhã vamos de fim-de-semana lá para as bandas de Loriga, Serra da Estrela. Aí, a Páscoa ainda surge associada a tradições que continuam enraizadas na população residente e naquela que, nesta altura, visita a localidade. Depois, conto-vos tudo. Até lá, BOA PÁSCOA!!
:o))
... passou-se entre a festa de aniversário do Super-Gui no sábado e as passeatas de domingo. Foi assim:
(foto removida)
Antes houve festança com os amiguinhos da escola num centro de diversões, estas fotos são um mix entre esse momento e o que seguiu depois... Uma nota de destaque para aquela cara linda que dá pelo nome de Santiago e que comemora hoje 6 meses. Maravilhoso, fantástico, sorridente, atento, enfim, que grande companhia se está a revelar!
(foto removida)
Conhecem princesa sem castelo?? Eu não e a Laura já encontrou o dela, mora ali para os lados do Campera! Volta e meia temos de lá ir regar as plantas e ver se está tudo em ordem. Exigências de princesas...
E foi assim...
:o))
Desde cedo que a Laura já dá mostras de ser muito sensível e atenta a situações mais dramáticas. Lembram-se da canção do Marco? Depois, há cenas mais tristes em filmes que a levam às lágrimas, mas o que aconteceu ontem...
Pediu-me para visonar um filme de desenhos animados inspirado no clássico "A Vendedora de fósforos" - trata-se de um conjunto de clássicos, ainda em cassetes VHS, que a tia Paula emprestou. É um enredo triste que eu conhecia mais ou menos, mas que não considerei nocivo para a Laura, pelo contrário, pensei que poderia alertá-la para o facto de existirem crianças com muitas dificuldades na luta do dia-a-dia. Deixei-a a ver o filme e fui preparar o jantar. A história não demorou mais de 15 minutos. De vez em quando ia espreitá-la, mas nunca lhe disse nada por senti-la tão entretida e atenta. No final, quando calculei que o filme estivesse a acabar, dirigi-me a ela e deparei-me com uma Laura enroscadinha sobre si mesma, no sofá, a chorar silenciosamente. As lágrimas escorriam-lhe e soluçava compulsivamente, mas quase sem fazer barulho, como se estivesse e reter aquilo nela. Quando me viu, agarrou-se a mim com todas as forças e deixou de pôr travou nas emoções - que a menina era pobrezinha e não tinha nada para comer, que não tinha pais, que ninguém lhe ligava quando andava a vender fósforos, que tinha muito frio, que tinha ido viver com os anjinhos... Raistapartisse, - pensei para mim -, mas esta história não tinha um final feliz?! Aparentemente não... Estivemos assim algum tempo, ela a chorar de forma violenta e quase descontrolada enquanto contava a história, eu a abraçá-la, já de lágrimas nos olhos, tentando acalmar aquele coração que senti muito magoado. Foi aflitivo ver a desolação dela e sentir aquela tristeza. Foi difícil explicar-lhe que era apenas uma história e que a menina, no céu, reencontrou o pai e a mãe e lá todos os anjinhos lhe compravam os fósforos - como anular aquele final trágico?! Enfim... Acalmou, mas assim que viu o pai voltou a chorar e a relatar tudo... E passámos assim a noite, entre a calmaria da reflexão e a súbita lembrança da menina a vender fósforos, o que levava a novo momento de choro. Senti-a tão perturbada que pensei que fosse assolada por pesadelos, mas passou bem a noite. Hoje de manhã estava bem disposta e não mencionou nada...
Não sei que pensar... Não sei que sentir... Será mais sensato evitar que ela se confronte com estas situações ou ajudá-la a compreender que existem muitas coisas más no mundo, mas que temos de as enfrentar de outra forma, por exemplo, agradecendo e valorizando aquilo que temos? Opiniões, precisam-se!
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No sábado tivemos direito a muito campo e alguma praia. Fomos almoçar, em família, lá para as bandas das Caldas da Rainha, com paragem no Painho (terra do avô materno) e alguma brincadeira por lá. Note-se o chapéu de palha, gentimente cedido pelo avô já que a mãe se esqueceu de levar o dito!
(foto removida)
Depois de almoço fomos até à Foz do Orelho onde declarámos oficialmente aberta a época balnear, com direito ao primeiro castelo de areia do ano e a molhar os pés! A acompanhar-nos pais, avó, o meu irmão/cunhada e sobrinhos, uma animação!
(foto removida)
É por estas e por outras que adoro a Primavera!
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Pequena reportagem fotográfica feita ontem, quando lhe mostrei algumas roupas/calçado que comprei e que quis experimentar imediamente...
(fotos removidas)
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Chegámos à Primavera e sabemos o que isso significa - saias e vestidos! A luta já começou, tem pedido desses espécimens todas as manhãs... Eu, que embirro solenemente com o raio das collants e acho que esta época do ano ainda não é propícia à meia curta, ando muito contrariada, mas tentando equilibrar as exigências da princesa com o bom senso aqui da rainha-mamã.
Já nos iniciámos nalgumas peças para a Primavera/Verão e a menina anda fora de si com tanta vaidade. Começa a vir ao de cima a mini-gaja que há nela. Só para vos dar um exemplo, aprendeu a cruzar a perna - fá-lo até com muita elegância! - e a mover-se cheia de rococós e requequés, como se estivesse sempre a pisar uma passerelle. Impossível não achar uma graça imensa a todos estes maneirismos. Por outro lado, esta é uma consequência clássica de um fenómeno que eu chamo de Olha-olha-tenho-um-vestido-e-tu-não! É assim que, todas as manhãs, as meninas que já estão na sala recebem as que vão chegando. Contra isso, pouco ou nada há a fazer...
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Está dado o arranque oficial para a organização da minha festa de 40 anos - já! -, a comemorar no próximo dia 28 Maio. A saber:
- foi feita uma pré-convocatória via mail e telefone aos convidados, dando conta da data e pedindo, com prazo, que me dissessem da sua disponibilidade;
- estou a estudar possibilidades e a ver locais/preços, enquanto espero pelo número definitivo de convivas;
- a preparação psicológica para ser o centro de uma festa desta envergadura já começou!
Quem me conhece sabe que sou a discrição em pessoa, tudo faço para passar despercebida e quanto menos alarido em torno da minha pessoa melhor, mas pronto, decidi que 40 é um número demasiado redondo e significativo para deixar passar ao lado. Uma coisa é certa - não me meto noutra destas! Bem... talvez aos 50...!
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Adenda - a Laura esteve bem ontem, pelo que hoje regressámos as duas às respectivas escolas!