Começa o principesco martírio! Vestidos, saias e afins, é o que sua realeza deseja vestir. Calções? Nahh, os meninos é que os usam! Calças? Fora de questão, está calor! Camisas? Não gosto!, quero t´shirts. O que me aborrece solenemente é que, quando lhe trago as coisas para experimentar, gosta de tudo, quer tudo, experimenta tudo e depois há peças com que embirra a às quais não dá praticamente uso. Uma coisa já aprendi - não adianta projetar nela o meu próprio gosto, perco sempre. A miúda gosta de brilhantes, plumas e lantejoulas e eu fujo disso a sete pés... Ainda não vos falei de umas sabrinas que praticamente me obrigou a comprar? São brancas, rosa e têm umas aplicações brilhantes. Apanhou-me num dia em que estava comigo quando lhe queria comprar calçado e acabei por ceder. Sozinha, jamais as escolheria, não fazem o meu género... Escusado será dizer que usa e abusa das ditas. Cada vez que as calça dou a minha opinião a respeito - bilhhaaaccccccccc! Responde com um pronto - Tu não percebes nada, são de bailarina/princesa! e eu limito-me a encolher ombros e a seguir caminho. Mas de onde vem tanta vaidade, Laura, quando a tua mãe é a pessoa mais prática, despretenciosa e simples do mundo no que respeita ao seu look pessoal?! Safa!
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Já! Um mês para os 5 anos da Laura! O tema já foi escolhido por ela - surpresa! - e agora é deitar mãos à obra! O convite já está pronto, faltam os detalhes... Um mês!
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Ficou em casa comigo hoje e não teve febre nem outros sintomas. Amanhã regressa à escola. Pergunta - devo preocupar-me com estes surtos repentinos de febre que aparecem e desaparecem assim?
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... foi bem passado, com um churrasco regado com muita conversa e animação. Passeios ao ar livre a respirar o ar do campo, crianças alegres e ruidosas em meu redor, família e amigos, tudo perfeito, não fosse um pormenor - um enorme pormenor! - a ensombrar ligeiramente - muito! - este dia. A Laura passou-o com febre, entre picos de energia e alturas de grande quebra - a seguir ao almoço desapareceu e fui dar com ela metida na cama, tapada até à cabeça. Vou dormir, mamã, tenho frio e estou cansada. E dormiu, mais de duas horas... Para já não há outros sintomas. Passou a noite de ontem febril, mas hoje esteve bastante melhor todo o dia, apesar de termos, por precaução, cancelado a nossa presença em duas festas de aniversário - duas! Vamor ver no que isto vai dar!
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... comemorados hoje. Relendo o post deste dia do ano passado, posso acrescentar apenas que aquilo que escrevi continua tão atual! Sinto-me agora como não me sentia aos 20/30 anos. Consigo fazer imensa coisa que na altura não conseguia, "atrevo-me" e divirto-me mais, conheço pessoas que fazem toda a diferença e, principalmente, gosto muito mais de mim. Estou de parabéns ou não?
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Depois da temporada dos morangos - desde que começaram a aparecer, não têm faltado cá em casa -, hoje não resisti a comprar os primeiros pêssegos. A Laura adora! Fiquem a saber que esta garota come fruta como gente grande. Quando chega da escola é o que me pede. É capaz de comer duas maçãs seguidas e uma banana a seguir. Adora mesmo. Durante o ano come muito bem maçã, pêra e banana. Tudo o que tem a ver com fruta da época, nem se fala... Morangos, pêssegos, uvas... Um manjar dos deuses! É bom ou não é bom que assim seja?!
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Depois do jantar e da cozinha arrumada, por volta das 20 h, pegamos em nós, no Lord - o nosso rafeiro certificadíssimo - e vamos dar uma volta pelo bairro. Com os novos acessos feitos devido ao Centro Escolar que está aqui mesmo ao lado, não há desculpa para não sair, correr, andar de bicicleta ou simplesmente andar. É o que temos feito. O pai passeia o cão e eu e a Laura ora corremos, ora andamos. O passeio e a estrada alcatroada praticamente sem trânsito a esta hora oferecem-nos as condições ideais para fazer isto em segurança. Tão bom!
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A Laura, no sábado, adormeceu no sofá - pela primeira vez, note-se! - quando estávamos a ver uma repetição do programa "Gato Fedorento" na Sic Radical. "Gato Fedorento", Laura! Imperdoável!
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Aproveitámos o feriado municipal - quinta feira da Ascensão - para apanhar o tradicional ramo da espiga. Diz a tradição que dever ter a espiga de trigo, o ramo da oliveira e a papoila, entre outras flores campestres a gosto. Ter um raminho destes em casa é ter a certeza que não faltará pão, azeite e amor. Desde que me conheço que o apanhamos neste dia, só sendo substituído pelo do ano seguinte. Tem sido assim e assim continuará a ser.
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... e a certeza de que tem valido (tanto!) a pena. Não me canso de me reler e de recordar o percurso da dona dos meus mil sorrisos. Como tudo mudou desde ela...!
Deixo aqui o meu agradecimento aos leitores que insistem - vá-se lá perceber porquê! - em entrar, ler e - pasme-se! - comentar aquilo que aqui vou escrevendo. Vocês também fazem parte deste espaço. Obrigada!
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