Como prometido, mais situações provocadas pela minha cabeça de vento:
. é sabido que a Laura detesta, odeia, não suporta, abomina sapatos. Não perde uma oportunidade para se ver livre deles. Há alguns muito fáceis de descalçar, basta bater com o calcanhar um no outro que o sapato vai à vida. Claro que a Laura descobre essas coisas na hora... enfim... até assusta! Pois bem, já foram várias as situações em que, estando sozinha com ela (acontece sempre quando estamos só as duas, que azar!), dou conta da falta de um dos sapatos quando estamos de regresso ao carro. Lá vamos nós, eu toda esbaforida, fazer o percurso inverso com os olhos no chão... É triste ou não?! Felizmente encontrei sempre os sapatos perdidos, no chão, ou nas mãos de seguranças a quem os entregaram...
. pois, as benditas sopas e frutas cozidas... Confesso, mea culpa, já as deixei queimar umas duas vezes. É que é tudo muito rápido, fracções de segundos e pronto... lá se esgota a água e lá se queima tudo. Pior que fazer tudo de novo é o cheiro que fica na cozinha...bahhhhhhhhhhhhhhhh...
. por falar em queimar, sem entrar em pormenores, fica aqui registado que queimei uma chucha quando estava a fervê-la. Não se aproveitou nadinha, nem tacho, nem chucha e o cheiro a borracha queimada andou por lá uns dias... (sem comentários...)
. este episódio é, talvez, o mais caricato de todos. Imaginem a situação. Jantar de amigos num restaurante. Levo o leite para a Laura já pronto, num biberon. Se bem me recordo, era leite meu. Ela ainda mamava. Quando chega a hora, peço a um dos empregados que faça o favor de aquecer o leite. Algum tempo depois o senhor volta com o biberon. Parece-me que estará na temperatura certa, preparo a Laura e começo a dar-lho. Estranho. Ela bebe, mas a quantidade parece não sofrer alterações. Deve ser impressão minha, ela está a sugar bem. Continuamos. Ela começa a ficar um pouco impaciente e eu vejo que, realmente, a quantidade de leite parece não ter sofrido alterações. Mau. Viro o biberon e... nem uma gota sai do dito. Que se passa? Entretanto, já todos na mesa se aperceberem do que se passa. O biberon é novo, se calhar tem o buraco de saída pequeno... O que faço eu (esperta!!)?? Pego num garfo e toca de esburacar o buraco, na esperança de o alargar... E não é que continua sem sair uma gota que seja???? Entretanto, já a risada era geral. De repente, fez-se luz. Calmamente, desenrosquei a parte do biberon que tem a tetina e vi... a porcaria da pecinha branca que os biberons têm lá estava, a rir-se trocista para mim! Não quis acreditar! Nesta altura a gargalhada foi geral. Acho até que as mesas vizinhas se aperceberam de tudo. Fiquei tão envergonhada! O pior é que, como alarguei o bico da tetina, a Laura, coitadinha, teve dificuldade em controlar a corrente de leite que saía. Que mãe triste lhe coube em sorte!
Ai, agora fiquei sem coragem de contar mais coisas... Que vergonha!
Sandra over and out! (por agora...)