A Laura continua doentinha. Desta vez foi a valer. Já descobrimos os dentinhos a nascer, em cima, mais para trás - nunca sei os nomes dos ditos, sheme on me! Tem ficado em casa porque a febre só começou a abrandar ontem e agora, para compor o ramalhete, está constipadita. Estamos à espera do pai para ir ao pediatra. Vamos ver se o Sr. Dr receita alguma coisa para a constipação, já que a febre parece-me controlada.
Vem isto a propósito da minha salva-vidas, aquela que está lá quando eu não posso, aquela que me substitui na perfeição e por quem a Laura tem um carinho muito especial. Falo da minha mãe que mora aqui mesmo ao lado, porta com porta. Graças a Deus ainda tem muita saúde, genica e já como se reformou há uns anitos, tem tempo. A Laura ficou lá em casa até fazer um aninho. E que bem ficou!!!
Esta semana também ficou com ela e foi o que me valeu. Noutras ocasiões como sejam reuniões ou outros compromissos que me impossibilitem ir buscá-la ao infantário, lá se mete a caminho. Ao seu lado os fiéis escuteiros, o meu pai e a minha avó, a Bisa de nome Laura que, devido à idade, apenas dá muito apoio moral e se delicia com a pequenina que herdou o seu nome. O meu pai também ajuda muito. Muitas vezes é ele que assume o comando das operações, quando a minha mãe, por algum motivo, não está presente. Atenção que, às vezes, são duas!! A minha sobrinha é apenas dois meses mais velha que a Laura e quando se juntam... é o fim do mundo em cuecas, como podem calcular!
Os meus pais são os meus salva-vidas. Não imagino como seria sem eles. Há que lhes dar muito valor, todo o valor do mundo! A disponibilidade é total e incondicional. Fazem por ela o que eu faço, o que eu faria, em qualquer circunstância.
Conheço casos em que os casais estão entregues a si próprios. Sem família por perto, não têm grandes alternativas. Resta-lhes faltarem ao trabalho quando a criança adoece ou, noutras situações, levá-las consigo onde quer que tenham de ir. Eu sei do que falo. Muitas vezes a sala de professores está cheia de crianças das mais diversas idades, naqueles dias/noites em que as reuniões nunca mais acabam... Enfim... E a assiduidade é um dos critérios da nossa suposta avaliação. Ah... e basta faltar uma vez para já não termos a avaliação de Excelente, seja a falta de que natureza for. É assim que o nosso governo incentiva a natalidade. Bem, isto era outro post, cala-te Sandra...
Pronto. Aqui fica uma singela homenagem aos meus progenitores que estão sempre lá, lada a lado connosco, mas sem se intrometerem na nossa vida familiar a três. Essa parte faço questão de preservar e, até agora, nada a assinalar. São fantásticos em todos os aspectos. Obrigada!!!
:o)))))))