Cada vez se torna mais complicado listar as palavras que a Laura vai dizendo. Está naquela fase papagaio - repete tudo o que dizemos e de uma forma muito compenetrada, como se tivesse a interiorizar bem a coisa. A verdade é que, mais tarde, volta a repetir as palavras e utiliza-as no contexto devido.
Uma das situações mais engraçadas é a forma como diz os nomes próprios dos membros da família mais chegados, aqueles com quem convive mais. A saber:
. mãe - Sana (Sandra)
. pai - Zéeeeeee - prolonga sempre o éeee final;
.ela - Laula - acompanha sempre o nome com o dedinho apontado para ela. Adora deambular pela casa a olhar as fotos e a reconhecer-se em todas;
. a avó materna - Gória (Glória) - agora já nem diz vó, como era costume, trata-a quase sempre assim. A minha mãe acha uma piada imensa, escusado será dizer...
. o avô materno/paterno - Zéeeeee - como o pai;
. a avó bisa - Laula (o mesmo nome dela) - Inicialmente era notória a confusão, do tipo, Laula sou eu!, mas interiorizou depressa que a bisa, como ela diz, também se chama assim;
. a priminha - Manhanha (Mariana)
. o priminho - Dogo (Diogo)
. o tio - Nuno
. a tia - Titi - ainda não diz Isabel
. a madrinha Palmira - Mimi
. a prima/amiga Nanda - Nhanha
. o nosso cão - Lodeeeee (um rafeiro certificadíssimo, Lord)
Os nomes da família paterna ainda não estão na ponta da língua porque convive menos com eles, mas já diz e reconhece a Lena (tia) e a Maía (Maria, a priminha). No fim de semana já dizia uma espécie de Luzia (Lúcia, a avó).
Na escola chama todos pelos nomes. Um dia destes, ao despedir-se, fez questão de chamar um a um e acenar de forma personalizada - já estava ao meu colo. A educadora achou muita graça e confirmou que ela chama todos pelo nome, inclusive a ela e à auxiliar - Amália e Ana respectivamente. Para a entreter na hora da sopa, basta desfiar o rol destes nomes todos. Cada nome, cada colherada... Adora ouvi-los e repeti-los até à exaustão!!!!
:o))))