É conhecida a aversão da Laura aos beijinhos. Abraços são aos molhos, apertadinhos, quentinhos, mas os beijos... A única pessoa que tem dela os beijos que quer e não quer é o primito Diogo. Aos restantes - incluindo mãe, pai e a avó Gória que ela ama de paixão - apenas dá a cara quando se lhe pede um beijo. Encosta-a à nossa, à espera do nosso, a sacaninha. Às vezes, como que a gozar com o parceiro, faz isso e junta-lhe um sonoro muáaaaa, imitando o barulho de um beijito mais repenicado.
Pois a novidade é que eu descobri a fórmula para ser esbeijocada pela minha filhota a torto e a direito. Confesso que estou a usar abusivamente a nova técnica, mas pronto(s). Alguns diriam mesmo que é um golpe - muito - baixo, mas pronto(s). Pois que a Laura não pode ver a mãe - nem ninguém, note-se - com dói-dóis. Pois que a mãe agora anda com tantos dói-dóis assim no corpo todo, tadinha... Pois que a Laura cura tudo com umas beijocas bem dadas, na crença de que tem a cura nos beijitos repenicados. Ok, não devia, mas um dia destes explico-lhe... quando for maior... daqui a uns vinte anos... aposto que me vai perdoar!
Até lá... ai que me dói aqui... e ali... Ai!!!
:o))))