Foi ontem e foi tão bom! Diria mesmo perfeito!
Combinei com duas colegas passarmos o dia juntas. Uma delas - a Carla que tem um bebé na barriga, como expliquei à Laura - veio ter connosco e seguimos juntas até aos arredores de Óbidos, na zona das Gaeiras - Casais do Alvito -, onde vive a Teresa no seu chalé apalhaçado - private joke d´uns amigos dela - que eu amei. Sabem aquelas casas onde cada objecto tem uma história, onde a propósito de qualquer coisa há tanto para dizer? A Teresa adora essas coisas e grande parte dos objectos que decoram a sua casa foram "herdados" das famílias dela e do Carlos - adora vasculhar sótãos e outros sítios que tais! Predomina o estilo campestre - a casa está perto de uma barragem e inserida completamente no verde da paisagem - e tem umas águas furtadas deliciosas onde estão as acomodações para as visitas. Ai!! Camas de ferro, antigas, lindas, quartos que nos fazem regressar ao passado em cada pormenor. Só vendo...
Mas avançando!! Claro que não interessa dizer que, mais uma vez, o meu sentido de (des)orientação me deixou ficar mal - uma entrada inesperada na A15, um percurso repetido sem necessidade, enfim... Chegámos, isso é que interessa!
A Laura esteve 5 estrelas, para não variar. Linda, coquete, simpática e toda extrovertida. Sentiu uma grande empatia pelas minhas colegas, que abraçou e esbeijocou no fim sem qualquer pudor. Elas ficaram deliciadas - verdade, meninas?
Houve tempo para visitar a bicharada do pai da Teresa. Imaginem que ela não compra carne!! O senhor João tem cabras, coelhos, galinhas, uma vaca... A Dona São - a esposa - faz queijinhos com o leite dos animais e tudo! Ah, a senhora tem ainda umas mãos de fada. Faz bordados maravilhosos - a Teresa também, diga-se! - e umas malas giríssimas a partir de tecidos coloridos e calças de ganga!! Enfim, uma família com muito talento. Claro que a Laura gostou dos bichos, ela adora esse tipo de coisas, apesar de a proximidade dos dito cujos, por vezes, a deixar um pouco apreensiva...
Ainda demos uma volta pelas Gaeiras - destaque-se a fachada do Convento de São Miguel das Gaeiras e a Casa das Gaeiras - e fomos até à barragem do Arnóia.
Depois regressámos ao chalé apalhaçado - esta designação carinhosa ficou-me cá - onde a Laura bebeu, pela primeira vez, um suminho de uva e pêssego por uma palhinha. Note-se que ela só bebe água - connosco, pelo menos - e que nunca a tinha visto beber por uma palhinha. Um dois em um digno de registo!
E porque a narrativa já vai longa, resta-me agradecer à Teresa o carinho com que nos recebeu e à Carla a excelente companhia e infinita paciência no nosso trajecto. Foi um dia maravilhoso!
:o))))