... e lá fui abanar o capacete e o resto do corpinho na sexta-feira, ao som da música dos gloriosos anos 80.
Que dizer? Jantei lasagna de carne e bebi sangria de champagne; dancei e cantei músicas que conhecia de cor e salteado e que não ouvia há anos; convivi com pessoas de quem gosto muitoooooo - a minha comadre querida e a incansável Nádia, sem desprimor dos restantes - e acabei a noite nos braços dos meus dois amores que me aguardavam na minha cama. Há melhor que isto? Dificilmente...
Depois há os episódios caricatos que sempre acontecem:
. o chegar à discoteca e termos de esperar que nos abrissem a porta - sim, fomos os primeiros!
. à saída, estivemos cerca de 20 minutos parados no mesmo sítio. Fizemos um telefonema para a GNR ir tratar do caos que se instalou por ali;
. tivemos direito ao nosso herói particular - um dos amigos fez uma manobra com a viatura da senhora da frente e ainda ajudou a desbloquear o trânsito, qual polícia sinaleiro dos bons velhos tempos!
Adorei a noite por todas razões e confirmei aquilo que ultimamente já tinha concluído. Eu preciso de tempo para mim e para este tipo de programas, um pouco à margem da minha doce Laura, que adoro de paixão. Podem pensar - que egoísmo! E eu explico que o bem que essa noite me fez se transformou num ponto a favor da própria Laura que ganhou uma mãe revigorada, de alma cheia e mais enérgica. Não senti qualquer tipo de "peso" por deixá-la com o pai - evito a palavra remorso por me parecer até ridículo usá-la neste contexto. Ter ido jantar com uns amigos e ter dançado até às 3 da manhã não faz de mim uma má pessoa, nem sequer uma má mãe, apenas uma "pré-cota" que ainda gosta de se divertir e sente necessidade de o fazer. Como é uso dizer... ainda estou para as curvas...
:o))