Aqui o clã anda dividido - devemos alimentar o mito do Pai Natal ou antes associar o Natal ao nascimento do Menino Jesus?
Esta história do velhote barbudo é coisa recente, uma modernice americana que surgiu numa publicidade à Coca-Cola e que caiu no goto do resto do mundo que rapidamente aproveitou o simpático velhinho para incentivar ao consumismo... Todos conhecem a história!
Já o menino Jesus tem raízes bem mais antigas e bem mais nossas. O pai da Laura, nascido e criado numa vila da Beira Alta, cresceu na crença de que as parcas prendas que lhe surgiam no sapatinho eram da responsabilidade do Menino Jesus, que assim partilhava com todos a alegria do Seu Nascimento... Pai Natal?! Nesses tempos não havia GPS que levasse o seu trenó ao interior do país!
Já eu, menina da cidade, sempre tive o Pai Natal como figura obrigatória desta época festiva. Apesar dele nem sempre aparecer, as prendas eram apresentadas como sendo obra sua.
E agora temos a Laura... Por um lado não gosta do Pai Natal - tem tido reacções de medo que a levam às lágrimas -, mas já o associa às prendas. Por outro, adora o menino Jesus e isso não é de agora. E estamos neste impasse...
Creio que é fundamental a associação ao Menino Jesus - afinal, é Ele a razão da existência do Natal! Claro que o Pai Natal vai estar sempre presente, seja na publicidade, seja em tudo quanto a rodeia, mas não me parece que ele surja alguma vez cá por casa. A chaminé é muito estreita e não há estacionamento para as renas...
Ups... acho que acabei se sair do impasse... Boa!!
:o)))