Este fim-de-semana foi particularmente agitado do ponto de vista social/cultural. A saber:
- na sexta-feira recebemos cá em casa, para jantar, o casal amigo Dora/Humberto com o seu pequeno Rodrigo e a Mónica com o seu pequeno Guilherme. Correu muito bem... A dourada grelhada foi um sucesso, a conversa foi boa e a criançada entendeu-se muito bem. A Laura comandou as tropas – os dois meninos têm 18/19 meses -, e todos interagiram bem. Ela e o Rodrigo já se conhecem bem e adoram-se. O contacto de ambos com o Guilherme é mais esporádico, mas receberam-no de braços abertos;
- no sábado levei a Laura ao
Tivoli assistir à peça infantil O Mundo dos Sonhos. Fomos com outros amiguinhos e as respectivas mamãs – a Nádia e o super-Gui, a Cláudia e a pequenina Leonor. A Laura e o Guilherme gostaram muito. Mais uma vez a minha menina esteve à altura do evento e portou-se lindamente, sempre muito atenta e fascinada com tudo! A pequena Leonor assustou-se pela proximidade do palco – estávamos na 4º fila – e a mãe teve de a levar lá mais para trás. Tem só 19 meses e estávamos muito em cima do acontecimento – muita cor, luz e música –, só choramingava e pedia pelo pai. Mais tarde reunimo-nos com os papás e outros amigos, miúdos e graúdos, para uma jantarada no Páteo Bagatela que durou até às 23.30.
É nestes dias/eventos/convívios que me dou conta de que realmente a Laura está crescida, autónoma e mais independente do que eu desejaria... Com a criançada entende-se às mil maravilhas – note-se que são, maioritariamente, meninos, não sei se isso é significativo. Com os adultos já tem muita conversa e confiança, tanta ou tão pouco que praticamente está mais com eles que connosco. No jantar de sábado esteve pouco ao pé de nós e saltitou de cadeira em cadeira, de colo em colo, ora no laró com este, ora na converseta com aquele. Pelo meio, muita conversa e brincadeira com os mais pequenos. Não seria preciso insistir muito com ela para ir com a Super-Nádia para Odivelas, dormir na cama do Super-Gui, com o próprio – a relação da Laura com os Guilhermes em geral e dois em particular está a revelar-se muito complexa, mas agora isso não vem ao caso...
Uma constatação salta diante dos meus olhos e faz palpitar o meu coração - a minha menina está cada vez menos minha. Enche-me de felicidade vê-la alegre, simpática, extrovertida, bem comportada e socialmente activa e dinâmica, mas queria tê-la (só) para mim mais tempo! Está a ser um pouco “penoso” este despreendimento dela relativamente a nós, em prol dos outros. Bem sei que faz parte do crescimento e que é saudável que assim seja. Nunca gostei de redomas e sempre lhe dei espaço de manobra e liberdade para explorar, conhecer e aprender por ela. Sempre participámos nestes encontros de amigos também para a envolver e desenvolver socialmente. Tem uma personalidade e uma forma de interagir com os outros muito própria e que me enche de orgulho. Ela é, efectivamente, uma doçura de menina que consegue cativar pequenos e graúdos. O difícil mesmo é dizer adeus ao bebé que, durante dois anos, viu a sua vida centrada no pai e na mãe e que. agora. se apercebe que há tanta gente em seu redor que vale a pena conhecer e com quem é bom conversar, brincar, aprender... A Laura, neste momento, tem plena consciência de que o mundo não é só a sua casa e eu, sabendo isso, incentivo-a e abro-lhe todas as portas quando queria mesmo era trancá-las a sete chaves... Coisas de mãe!
:o))
Sim, são mesmo coisas de mãe! queremos que fiquem connosco eternamente, sabendo muito bem que não nos pertencem! mas a vida encarrega-se de nos dar a experiência para saber lidar com a independência dos nossos filhotes!
quanto ao fds, a Laura está com sorte por poder viver tanta coisa bonita!
beijinhos
Bem sei que faz parte, mas pronto... tenho de me habituar à ideia...
beijos e mil sorrisos
:o)))
De
maebabada a 18 de Janeiro de 2010 às 14:28
o G. foi ver essa peça com o colégio dele:o)
ja o resto....é bom serem crianças sociaveis que se entretêm com os outros, sejam adultos ou crianças, mas....sabe tão bem quando no meio da brincadeira os olhos dele se cruzam com os meus e ainda consigo sentir que no meio da sua independencia tem um sorriso especial que é para mim...
beijocas
É verdade, acabam por nos ter sempre debaixo de olho. Independentes sim, mas a mãe e o pai são sempre a mãe e o pai...
beijos e mil sorrisos
:o))
sorri-me